Simpatia e algo mais
Sete horas da manhã é o horário que eu abro o portão da minha casa e me posiciono na calçada junto com a minha filha mais velha para esperar a van e despachar o corpinho amado para o colégio. Ali ficamos uns cinco minutos esperando o veículo e conversando. Nas segundas e quartas quando abrimos o portão aproveitamos para colocar o lixo seco na rua. Há o caminhão oficial da prefeitura que passa mais tarde, mas também tem, desde a madrugada, a coleta extra oficial feita pelos catadores. Às vezes o recolhimento da prefeitura até falha, mas os catadores jamais. Onde moro passam vários, todos muito simpáticos, aliás esse é assunto para outro texto: a simpatia dos lixeiros. Pessoal que vive em uma sociedade super preconceituosa, disfarçadamente organizada em castas, na qual sua profissão está entre as consideradas “de menor prestígio” e que tá sempre sorrindo. Nunca vi lixeiro mau humorado! Enfim, entre os catadores da redondeza tem um casal que sempre me chama a atenção. Ele carreg...