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Mostrando postagens de maio, 2023

Oi! Quer ser minha amiga?

  Tem circulado na intenet um vídeo da Jane Fonda falando que as amigas para ela são uma grande prioridade. A musa inclusive cita uma pesquisa da Harvard Medical School que revela que não ter amigas faz tão mal quanto fumar, então ela conclui que esse é nosso superpoder. Provavelmente, por isso a sociedade patriarcal, machista desacredita tanto esse vínculo que somos capazes de manter umas com as outras e cria competitividade, rixas que a fundo não existem. Eu só escrevo hoje toda a semana nesse blog porque contei com o incentivo das minhas amigas. Há mais de uma década atrás confidenciei a uma amiga, quando estava em um momento meio desiludida com a vida: O que eu queria mesmo era escrever! E ela me disse: E ntão escreva! E entre hiatos de tempos, idas e vindas eu sigo aqui escrevendo, por causa dessa e de outras tantas amigas que me incentivam a seguir meu instinto, em me posicionar, a lutar com as armas que sei manejar . Muitas dessas mulheres incríveis se tornam crônicas, r

Mensagem emocionante

  Domingo passado quando acordei meu celular já estava recheado de mensagens de outras mães que gostam de homenagear a classe. Mensagens de amor, de feliz dia das mães com florzinha, muitos coraçõezinhos, chamando de guerreira, mensagem divina, gente cantando as ternuras e agruras da maternidade, gente feliz. Tinha tanta coisa que resolvi dar uma ignorada básica no whatsapp. Há poucos dias tínhamos aberto oficialmente a temporada de ranho e febre aqui em casa, eu estava meio tresnoitada mantendo os olhos abertos graças as doses cavalares de cafeína consumidas. Depois da primeira noite mal dormida, quando eu compreendi que seriam duas crianças doentes, comecei quase a ingerir um cafezinho pra cada gota de dipirona que eu pingava, quando o domingo do dia das mães bateu a minha porta eu me sentia plenamente mãe. Minhas rebentas ranhentas estavam ávidas para me homenagear. Queriam me dar meus presentes, os cartões manufaturados que até hoje me causam dúvidas se aquilo meio brilhoso

Viva as mamães

  Dia das mães tá aí e eu preciso dar um viva pras colegas mães, em especial para as mães contemporâneas, que tem crianças em idade escolar nesse momento. Você mesma, aquela que venderam a ideia na década de 1990 que era possível ter filhos, trabalhar oito horas por dia, ser bem-sucedida, gastar umas quatro horas no trânsito, ser inteligente na medida certa, ficar bonita, sarada, de unhas feita, depilada. Tenho que te contar, se você ainda não se deu conta, não dá pra fazer essa porrada de coisa, ainda controlar o tempo de tela do pequeno, ser legal, descolada e postar no instagram sua vida perfeita. É mentira, é fakenews, porque não rola e te digo isso baseada em pesquisas nada tendenciosa, utilizando a técnica de grupo de foco. Feita de forma segura, amostragem aqui chamada de amigas, em lugar completamente neutro, chamado mesa de bar. Entre as conclusões levantadas é que lá pelas tantas você não sabe mais se é mulher, mãe, profissional, lavadeira, máquina de lavar ouças, lixeira,

Desonestidade até no gumex

  Chove, chove e chove. Três, quatro dias, não sei ao certo. Uma sensação de que faz um mês que a luz do sol não aparece. O home office fica ao mesmo tempo depressivo e aconchegante. Que bom que não preciso botar o nariz pra fora. Sinto pena das crianças entrando na van pra ir pro colégio. Sinto alívio porque não preciso levar. Só abanar de pantufas da porta. Sento na privada pra fazer xixi e os azulejos me acompanham vertendo água, é a umidade que não deixa nada ficar seco. Faço uma reverência imaginária a minha mãe que comprou uma máquina de secar roupa para casa no inverno passado. Ou teria sido no inferno passado? Não tenho certeza. Entro no escritório pra trabalhar e ligo a luz, a sensação é de um eterno início de noite Ok, não sejamos tão pessimistas, não é nada de mais, só que o tempo nublado dá uma certa lombeira mesmo, uma falta de vontade de fazer qualquer coisa. Eu poderia dizer que odeio inverno, mas seria mentira eu gosto bastante, quando é ensolarado e seco. Odeio um