Até que enfim, cheguei! + Dia das Mães

Faz um tempão que a Mal, criadora e, agora, minha co-autora (neste blog e em tanta coisa na vida), me convidou para contribuir nos cumprimentos à sociedade machista. Obviamente, aceitei de cara, maaaasss (tudo na vida tem um ou vários mas, né?), até este exato momento, tive dificuldade de encarar que escrever aqui tem de ser tratado como prioridade e, não, como o "putz, esta semana, não dá".

Escrever é terapia e, em conjunto com a Mal, ainda mais.

Então, vamos lá.

Ontem, foi dia das mães. É uma data comercial, eu sei, mas sou mãe há quase 19 anos, amo aquela coisa apresentação de escolinha, cartão feito pelas crias, esforço da família pra homenagear o "trabalho invisível" que é ser mãe.

Eu tinha combinado com o marido um presente grande (na real, um objeto de que necessito de verdade e que custa caro, então, propus de ganhar do marido num combo "páscoa/diadasmães/diadosnamorados, mas que seria entregue no dia das mães, o mais importante, para mim, do tal combo).

Ao longo da semana (teve apresentação da pequena na escola, foi lindo, ganhei cartão feito por ela, etc.), descobri que o presente não seria nem comprado a tempo para o dia das mães. Me dei conta de que meu dia das mães (afora as minhas homenagens para as minhas "mães") seria um dia como outro qualquer.

Me deu um desespero.

Passei a semana ensinando para o meu núcleo familiar que é legal receber atenção no dia das mães, que não é por causa do presente (mas que, não, não é pra não dar presente porque, né?, faz parte do combo), que um cartão é legal, que ver o esforço das pessoas pelo teu sorriso é muito gratificante...

Chegou o dia.

Marido foi no supermercado de manhã com a pequena, o grande fez panqueca, me acordaram com café na cama (com a minha bandeja decorativa da sala), ganhei uma orquídea azul (?) que o marido disse que se destacou no meio de todas as outras flores no super...

Algumas horas depois, descobri que não sou só eu que tenho este problema de o núcleo familiar ter dificuldade em entender a importância que tem para uma mãe o dia das (surpresa!) mães. E, então, me senti acolhida pela primeira vez no dia.

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