Não sei se os amantes do sushi com menos de trinta e cinco anos sabem, mas em uma Porto Alegre remota da década de oitenta, n a época que telefone de discar era sinal de status, carro a álcool no inverno precisava ligar meia hora antes de querer sair e as crianças podiam andar na cachorreira dos automóveis, não tinha um restaurante japonês em cada esquina da pequenópolis . Na verdade tinha um único restaurante japonês que havia inaugurado no meio da década de 70, o Sakae’s comandado pela Sakae, uma japonesa vinda de Nagóia . Era um restaurante que as pessoas cultas, intelectualizadas, mais moderninhas, ou como se dizia na época, prafrentex frequentavam . Muito porto-alegrense conservador torcia o nariz para a s iguaria s orientais recém-chegadas . Meu pai era todo metido a gourmet, por anos escreveu críticas gastronômicas para alguns jornais da cidade sob o pseudônimo de M.E. Sailland, e u m dos seus grande s divertimentos e investimentos era me tornar desde muito cedo
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